No universo dos caminhões brasileiros, os apelidos são como selos de identidade: misturam humor, admiração e até poesia. Alguns modelos se tornaram tão icônicos que seus nomes populares são mais conhecidos que os oficiais! Reunimos aqui 12 apelidos que marcaram gerações, incluindo dois bônus que até os caminhoneiros mais experientes vão se surpreender ao relembrar. Vamos à viagem?

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  1. Volkswagen 19.320 ‘Kombi a Diesel’

Herança da Kombi: O apelido veio pela similaridade de motorização da famosa van da Volkswagen. O motor era ágil e perfeito para entregas urbanas, mas turbinado para 320 cv claro.

Tecnologia: Pioneiro no câmbio sincronizado de 5 marchas da Volkswagen

  1. Mercedes-Benz L-312 ‘Torpedo’

História: O primeiro Mercedes feito no Brasil (1956) tinha design aerodinâmico que lembrava um míssil. Seu motor OM-312 de 112 cv era revolucionário para a época.

Curiosidade: Colecionadores disputam unidades restauradas em leilões especializados.

  1. Mercedes-Benz LP-321 ‘Cara-Chata’

Design sem firulas: A frente plana e sem curvas rendeu o apelido, mas ninguém questionava sua força. O motor OM-321 de 121 cv era um “tanque de guerra” das estradas.

Vendas: Mais de 35 mil unidades vendidas entre 1958 e 1970.

Peças Suspensão e Freio

  1. Volkswagen 24.250 ‘Bob Esponja’

A cor que virou lenda: A tonalidade amarela vibrante e a cabine quadrada remetiam ao personagem do desenho animado Bob Esponja. Foi um dos best-sellers da Volkswagen nos anos 1990.

Frase de caminhoneiro: “Não é fábrica de hambúrguer, mas carrega o Bob!”.

Peças Suspensão e Freio

  1. Ford Cargo 815 ‘Boiadeiro’

Resistência sertaneja: Projetado para estradas de terra, era tão durável quanto um boiadeiro. Conquistou o Nordeste com mecânica simples e motor de 140 cv.

Mito: Dizem que o primeiro Cargo 815 do Brasil ainda roda no Piauí, com mais de 2 milhões de km!

  1. Ford F-14000 ‘Sapão’

Design inconfundível: A carroceria arredondada e os faróis “saltados” faziam o caminhão parecer um sapo gigante. Ideal para cargas pesadas, era comum no transporte de madeira.

Lenda viva: Dizem que alguns ainda rodam em estradas de terra no Mato Grosso.

  1. Scania 111 ‘Jacaré’

Agressividade sueca: A cabine bicuda, os faróis redondos e a cor laranja lembravam um jacaré pronto para atacar. Foi sucesso nas estradas por mais de 20 anos.

Dito popular: “Jacaré não dorme, só descansa!” – brincadeira sobre a durabilidade do modelo.

  1. FNM ‘Boca de Bagre’

Humor na grade frontal: A abertura larga e os faróis separados lembravam a boca de um bagre. Produzido nos anos 1960, era resistente, mas tinha fama de “feio que carrega o mundo”.

Curiosidade: Participou ativamente da construção de Brasília – DF.

  1. Ford F-600 ‘Cara Larga’

Sorriso eterno: A grade frontal enorme dominava o visual do caminhão, rendendo o apelido. Popular no transporte de grãos, seu motor V8 era adorado pelo ronco potente.

Frase clássica: “Sorria, você está sendo ultrapassado por um Cara Larga!”.

  1. Scania L 76 ‘João de Barro’

Inspiração na natureza: A cor alaranjada da cabine lembrava os ninhos do pássaro homônimo. Lançado em 1963, tinha motor de 213cv, uma potência rara para a época.

Destaque: Primeiro Scania com opção de ar-condicionado no Brasil.

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  1. DAF XF ‘Holandês Voador’

Velocidade + aerodinâmica: A cabine arredondada e o desempenho em retas longas faziam o caminhão “deslizar” como um navio holandês. Popular em rotas como a BR-116.

Frase: “Não é avião, mas chega lá!”.

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  1. Fiat 180 ‘Minhocão’

Formato peculiar: A carroceria alongada e o eixo traseiro duplo lembravam uma minhoca gigante. Usado principalmente em obras, era o “rei das áreas de difícil acesso”.

Segredo: Tinha um consumo de diesel tão baixo que era chamado também de “econômico de raiz”.

Bônus 1: Volkswagen 8.150 ‘Formiguinha’

Pequeno notável: Compacto, mas com capacidade para 8 toneladas, era o rei das entregas urbanas. O apelido celebrava sua eficiência, como uma formiga trabalhadeira.

Cult: Unidades restauradas são disputadas em leilões por até R$ 150 mil.

Bônus 2: Mercedes-Benz 1113 ‘Muriçoca’

Ironia sobre rodas: Pequeno, ágil e forte, o apelido de mosquito contrastava com seu sucesso estrondoso: mais de 200 mil unidades vendidas nos anos 1970.

Segredo: Motor OM-352 de 130 cv com consumo de diesel que humilhava os concorrentes.

Peças Suspensão e Freio

 Por que esses apelidos são tão queridos?

Eles resumem a alma do transporte brasileiro: resistência, humor e adaptação. Cada nome conta uma história de estradas poeirentas, noites longas e cargas que movem o país.

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